Marca tem 95% das vendas nos Estados Unidos e calcula impacto do tarifaço A Alpargatas enxugou em mais de 50% seu portfólio nos últimos anos, vendendo marcas como Topper, Rainha e Osklen, e se concentrando em Havaianas e Rothy’s. A companhia, comandada desde o ano passado por Liel Miranda, tem se voltado para retomada de rentabilidade, eficiência e escala.
Na Havaianas, produzida em quatro fábricas no Brasil e vendida no mundo todo, a companhia tem se voltado para retomada de volume e market share local. Na Rothy's, marca americana na qual a Alpargatas tem 50%, a produção é toda na China e as 95% das vendas são nos EUA - o que significa que a companhia pode ter que ajustar estratégias diante do tarifaço americano.
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Miranda conta que o primeiro movimento foi antecipar estoque, garantindo o segundo e terceiros trimestres, e a companhia estuda migrar a produção de país. Mas vai aguardar primeiro o desenrolar das negociações comerciais.
Em conversas com investidores em Nova York, o CEO da companhia vê uma pequena melhora na visão sobre Brasil. “O interesse ainda não voltou, mas não há rejeição”.
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* A jornalista viajou a convite do Itaú BBA