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São Paulo,11/05/2025

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CVM analisa se alinhamento de Previ e BNDESpar configura controle na Tupy

pipelinevalor.globo.com
CVM analisa se alinhamento de Previ e BNDESpar configura controle na Tupy


Autarquia recusou pedido de gestora para adiar assembleia, mas abriu processo separado do tema A Comissão de Valores Mobiliários decidiu ontem que não vai adiar a assembleia da Tupy que elegerá o conselho fiscal, como havia pedido a gestora Charles River. Mas a autarquia ainda vai avaliar a composição acionária da metalúrgica para bater o martelo se há configuração ou não de controle.
Acionista minoritário da Tupy, a Charles River alegava falta de informações para votação em assembleia, o que a CVM discordou. A gestora argumentou ainda que BNDESPar e Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, detêm mais de 50% das ações e seriam controladores de fato da Tupy - o que daria aos minoritários o direito de eleger separadamente um membro do conselho fiscal.
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A Tupy já se posicionou sobre o assunto. Em abril, respondeu à gestora que, desde janeiro de 2023, quando o acordo de acionistas entre esses dois investidores foi extinto, a companhia deixou de ter controlador. Também disse o mesmo à CVM. A autarquia, no entanto, quer chegar à sua própria conclusão, em avaliação na Superintendência Geral num processo separado, que será encaminhado ao Colegiado.
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A área técnica da CVM já adiantou que vai levar em conta não só a data de encerramento do acordo de acionistas entre Previ e BNDESPar e como elas constam no formulário de referência da Tupy, mas também como atuaram em seguida - citando a aprovação em chapa única de conselho de administração e fiscal em 2023, com a indicação de candidatos de ambas e da gestora Trígono; a participação em outras matérias também de forma alinhada em quatro assembleias depois da extinção do acordo; e a proposta também em chapa única, com seus indicados, para os conselhos de administração e fiscal este ano.
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A Charles River, que é acionista da Tupy há mais de 10 anos, tem questionado a coordenação dos dois maiores acionistas ligados ao Estado desde que a companhia passou a ser criticada por ingerência política. Em 2023, entraram para o conselho de administração os ministros Carlos Lupi, de Previdência Social, Anielle Franco, da Igualdade Racial, e Vinicius Marques, ministro de Estado da Controladoria-Geral da União, substituindo técnicos do BNDES. Neste ano, o board decidiu trocar o presidente executivo, substituindo Fernando Rizzo pelo ex-diretor da CNI, Rafael Lucchesi.
O BNDESPar tem 28,2% da Tupy e a Previ detém 24,8%, somando 53%. As ações da Tupy caíram 3,9% nesta quinta-feira.




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