Papel saiu a R$ 22,33, desconto de 4,45% em relação ao fechamento da véspera O Pátria vendeu, nesta sexta-feira, 99,767 milhões de ações da Smart Fit em leilão realizado na B3, que totalizou R$ 2,2 bilhões, equivalente a 16,49% da companhia. Com isso, o Pátria, que era o maior acionista da empresa, reduziu sua fatia de 30,10% para 13,6%.
A venda do papel saiu a R$ 22,33, um desconto de 4,45% em relação ao fechamento de ontem e teve uma demanda de 60% de investidores locais e 40% de estrangeiros, mas foi pulverizada segundo apurou o Pipeline. O Pátria vendeu a posição de coinvestidores no fundo V. A venda representou 17% do valor de mercado da empresa e aumentou o free float do papel em 48%.
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“O Pátria aproveitou que o papel está perto das máximas do ano, acumulando alta de 38% até ontem para reduzir a posição”, disse um gestor. Após o leilão, o papel negociava a R$ 22,10, queda de 5,43%.
Apesar de a operação já ser esperada pelo mercado, o tamanho da venda surpreendeu alguns gestores. “Pode ter uma pressão sobre o papel com a expectativa de o Pátria zerar a posição. Apesar disso, ainda achamos que a ação está descontada em relação aos fundamentos e aproveitamos pra comprar um pouco mais”, afirmou outro investidor.
SmartFit: Pátria vendeu 16,5% da fatia que detém na empresa
Agência O Globo
O Pátria vem reduzindo sua posição na Smart Fit via block trade na bolsa desde o ano passado, quando vendeu 2,6% do capital a um preço de R$ 22,76, próximo da cotação atual. A gestora tem um lock-up de seis meses para vender a participação restante na companhia.
Com a venda, a família Corona, dos fundadores da rede de academias, passa a ser a maior acionista com 14,9%. “A atenção do mercado agora vai se voltar para a sucessão, uma vez que o Edgar Corona, CEO, está preparando seu filho Diogo, COO, para assumir o comando dos negócios”, disse outro gestor.
A informação de que o Pátria colocaria à venda suas ações na Smart Fit foi antecipada pelo Valor nesta sexta-feira.
O Bank of America deu garantia firme e coordenou a operação.