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São Paulo,12/05/2025

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Galápagos leva Rota da Celulose, em sua primeira incursão em rodovias

pipelinevalor.globo.com
Galápagos leva Rota da Celulose, em sua primeira incursão em rodovias


Gestora, com R$ 27 bilhões em ativos, vai estruturar fundo de infraestrutura A firma de investimentos Galápagos está estruturando seu primeiro fundo de infraestrutura e já levou o primeiro ativo, marcando a entrada em rodovias. Num consórcio com a operadora K-Infra, venceu hoje o leilão da Rota da Celulose, que abrange 870 quilômetros de rodovias no estado em Mato Grosso do Sul.
A concessão inclui trechos da BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395, com necessidade de investimentos de aproximadamente R$ 10 bilhões ao longo de 30 anos. Boa parte desse montante será para duplicação de 115 km de estrada, construção de 457 km de acostamentos e 245 km de terceiras faixas.
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O consórcio da Galápagos bateu as propostas de BTG, XP e Kinea. As concorrentes ofereceram descontos de 4% a 8% sobre o valor de pedágio, e a vencedora propôs 9%, com aporte de R$ 217 milhões. Rafael Gonçalves, responsável pela área de infraestrutura da Galápagos Capital, garante que dá para ter retorno de “high double digits” com o patamar oferecido.
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“Com um CDI de quase 15%, equity tem que dar mais que isso”, diz ele. “Começamos a avaliar esse projeto há algum tempo junto com a K-Infra, que montou um time experiente dedicado a essa análise. É um projeto atraente, que teve as questões licitatórias resolvidas desde o final do ano passado, e não à toa atraiu quatro players.”
O leilão havia fracassado em dezembro, sem recebimento de propostas. As estradas conectam o polo industrial de celulose do país e também escoamento de grãos rumo aos portos de Santos e Paranaguá.
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O fundo de private equity que será estruturado pela Galápagos não será exclusivamente para esse ativo, mas também para outros de infraestrutura – que podem incluir mais rodovias, saneamento, mobilidade e portos. A gestora não descarta novas parcerias com a K-Infra.
“Ainda não estamos abrindo o montante pretendido para o fundo, mas a estrutura de funding para essa concessão tem capital próprio e acesso à nossa base de investidores domésticos e internacionais”, diz Gonçalves. “Como todo projeto de infraestrutura, terá um componente significativo de dívida.”




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