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São Paulo,15/08/2025

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Negociação da Braskem com Unipar esbarra em bancos credores

pipelinevalor.globo.com
Negociação da Braskem com Unipar esbarra em bancos credores


A Braskem confirmou conversas para vender ativos nos Estados Unidos à Unipar, só tem um porém: os bancos credores da Novonor, que estavam tentando negociar a petroquímica, não gostaram.
Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e BNDES, que têm as ações da Braskem em garantia, são contra a venda de ativos isolados da companhia e preferem negociar a alienação da empresa como um todo porque acreditam que vão conseguir um valor maior, apurou o Pipeline.
Além disso, na visão de alguns credores da Braskem, a venda de fábricas de polipropileno (PP) nos EUA, avaliadas em cerca de US$ 1 bilhão, poderia atrair outros players de mercado que teriam sinergia com a operação e poderiam pagar um valor maior que a Unipar - como a Lyondell, que chegou a fazer uma proposta pela Braskem no passado, a Adnoc, que tem buscado ativos no mercado americano, ou ainda a britânica Ineos.
Fábrica da Braskem em West Virginia, nos EUA: Novonor negocia venda do ativo para Unipar
Divulgação
Segundo as fontes, esse tipo de operação precisaria do aval desse grupo de bancos, que detém cerca de R$ 18 bilhões em créditos que contam com as ações da Braskem em garantia. Qualquer venda também precisa ser aprovada pela Petrobras, que possuiu 47% da petroquímica.
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A venda de ativos também pode dificultar um avanço nas negociações com o empresário Nelson Tanure, que já mostrou a intenção de comprar os 50,1% que a Novonor tem na Braskem e não aceitaria uma empresa esvaziada, com menos ativos, segundo fontes.
A negociação dos credores com Tanure, por enquanto, não andou. Um dos empecilhos é que a proposta tem que agradar a todos os bancos, já que todos precisam aprovar a operação. Mas antes, os bancos precisam chegar a um acordo entre eles, uma vez que há uma cascata de pagamento, com Banco do Brasil, Itaú e Bradesco tendo prioridade. Além disso, os bancos não aceitam um desconto no pagamento da dívida.
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Pela proposta de Tanure, a Petrobras participaria da gestão da empresa e ficaria responsável pela parte operacional. A Novonor teria uma fatia de 3,5% na petroquímica, mas não participaria da gestão da empresa.
Procurada, a Novonor não comentou o assunto.
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