Brasil voltou à agenda de investidores, diz chefe de IB do Itaú BBA

Para Cristiano Guimarães, valuations comprimidos de empresas brasileiras podem ser atrativos O Brasil não voltou ao foco ainda, mas parte da agenda dos investidores passou a incorporar novamente o país - e esse grupo tem se deparado com valuations bastante comprimidos, avalia Cristiano Guimarães chefe do banco de investimento do Itaú BBA. “Estamos saindo daqui um pouco mais otimistas do que a gente chegou. Tem um viés de alta, digamos assim”, diz ele, ao final da 18a LatAm CEO Conference, promovida pelo banco em Nova York.
Segundo Guimarães, Índia e Mexico ainda despertam mais interesse do capital global do que o Brasil, mas o dinheiro deixou de ser automaticamente destinado ao mercado americano, dada a mudança de prêmio de risco do país.
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Mas ainda vai levar algum tempo para que isso se reflita, por exemplo, em ofertas de ações. Após quatro anos sem IPOs, o executivo não espera listagens este ano e diz que o movimento ainda é de fechamento de capital, por meio de OPAs.
Por outro lado, no universo de tecnologia, os fundos de venture capital voltaram a captar e a investir, com novas rodadas nas startups depois de um período recluso.
Ao Pipeline, Guimarães falou também sobre o cenário para M&As e renda fixa. Veja mais:
Itaú BBA: “Brasil ainda não voltou ao foco, mas voltou à agenda de investidores”
*A jornalista viajou a convite do Itaú BBA
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